Campanha salarial 2017 e gratificações: Saiba como foi a primeira assembleia realizada pelo Sinserv com a nova equipe da gestão municipal

O Sindicato dos Servidores Públicos de Vitória da Conquista e Região Sudoeste segue mobilizando os trabalhadores através de assembleias sobre a campanha salarial 2017 e o andamento das negociações. Na ocasião também foi discutido o corte das gratificações e horas extras dos funcionários. Na tarde de sexta-feira (08), os trabalhadores receberam as informações do poder público e do sindicato.

Estiveram presentes na primeira assembleia extraordinária de 2017, os secretários municipais de Administração, Paulo Williams e de Finanças, Marivone Ribeiro, o assessor de Gestão Salarial, Fabrício Alves e a coordenadora de Gestão de Pessoas, Gilda Marques. O secretário de Administração, Paulo Willians, disse que o distanciamento do secretariado com os servidores públicos, antes comum, não será mais dessa maneira. “Estamos entrando em uma nova etapa. Uma relação a cada dia e o distanciamento não será mais comum”, disse. Sobre o pacote de medidas de controle de gastos públicos adotado pela Prefeitura que inclui o corte das gratificações e horas extras, Paulo Willians, ressaltou que a medida visa tratar das questões trabalhistas e que os cortes acontecerão para saber onde estão e para onde estão indo os gastos da Administração.   “As horas cortadas serão as indevidas”, esclareceu. Para o assessor Jurídico do sindicato, Lucas Lima, o sindicato não existe para defender ilegalidades, mas os direitos devidos não podem ser retirados. “A administração não será boa se não for boa para o servidores, pois são eles que desenvolvem o serviço público”, afirmou. De acordo com o presidente do Sinserv, José Marcos, o evento foi de suma importância para manter um diálogo entre o sindicato e o governo municipal, pois o objetivo é que a categoria obtenha melhorias significativas com a nova gestão. Os servidores participaram de maneira positiva da assembleia com intervenções e perguntas direcionadas a administração pública. O segurança patrimonial, Olavo Fernandes Mendes de Oliveira, foi um dos servidores que explanou a situação da categoria.